5.09.2007

O Parcial

O certo é Diego Souza!

Não quero parecer rançoso, nem velho ou coisa que o valha. Mas venho aqui para reclamar.

Antes, muito antes, de entrar na faculdade de jornalismo, queria trabalhar em jornalismo esportivo. No entanto, ao ingressar no meio acadêmico, notei um certo preconceito deste em relação a esse ramo.

Muitos dizem que jornalismo esportivo não é jornalismo. Pois é. Aí, eu já não sei. Não está contando uma história? Não está informando? Relatando fatos atuais, quentes, de últimos instantes. Posso fazer um lead, por exemplo, com a última vitória acachapante do Imortal Tricolor, que aconteceu há um pouco mais de uma hora. Mas não o farei. Isso é coisa para o meu outro blog: abolaparou.blogspot.com (peixe vendido, enfim).

Eu considero a parte esportiva jornalismo. Mas também vejo que muito dessa visão oposta advém da conduta de alguns profissionais, que ficam na mesmice. Perguntam as mesmas coisas, recebendo, obviamente, as mesmas respostas. E alargo a minha crítica às demais editorias: sobretudo em jornais, é preciso haver mais criatividade. A mesma, por exemplo, que fez a nossa colega de blog abrir seu post com uma receita culinária.

Na verdade, repensei a minha vontade em trabalhar com o esporte. Há muitas coisas mais. No entanto, a crítica pela crítica, por puro desconhecimento, por preconceito, não me serve. Tem de vir embasada. E, para tanto, não só quem é estiligue, mas também o que figura como vidraça, deve buscar se aprimorar. O emissor e o receptor dependem um do outro, óbvio. Isso é difícil de mudar. Mesmo quando o emissor é o Galvão Bueno torcendo para o São Paulo ou o Arnaldo César Coelho confundindo o meia do Grêmio Diego Souza, chamando-o de Diogo Silva.

Lucas Rizzatti

Um comentário:

Anônimo disse...

tá aprendendo com o rüdiger: a crítica tem que ter fundamentos! se não vira conversa do dacom.